Dias após nossa última conversa esta
pergunta surdiu em meus pensamentos e desde então me inquieta. Acredito que
esta questão não venha para ser respondida, mas para fazer pensar, refletir e
mais que isso mudar a forma de perceber e agir.
Vejo tantas pessoas se perdendo
na busca de si, ou melhor, na busca por alguém idealizado na vontade de outrem.
Partindo da premissa que fomos criados à imagem e semelhança de Deus, não deveríamos
buscar outra coisa diferente da nossa essência; nossa fé, por sua vez, deveria
se basear em nosso anseio pessoal (vindo da essência) e não numa suposta
convenção de “conduta reta”, pois qual eficácia teria uma fé que não vem do que
somos de fato?
Creio que a lei pela lei gera atores e potencializa a ação do recalque na gênese de suas neuroses, que se manifestam das mais diversas formas, de maneira que na maior parte do tempo lidamos com as “personagens” e não com a pessoa e sua verdade.
Experimentei e testemunhei os feitos de um Deus que muito me prometeu e hoje experimento muito de sua misericórdia, pois permanece fiel como nos tempos de outrora. Reconheço Sua destra sobre minha vida das mais diversas formas, o que me leva a rogar: Que minha razão reconheça aquilo que meu coração há muito experienciou, pois diante das coisas que já vivi a lei pela lei não me basta!
Creio que a lei pela lei gera atores e potencializa a ação do recalque na gênese de suas neuroses, que se manifestam das mais diversas formas, de maneira que na maior parte do tempo lidamos com as “personagens” e não com a pessoa e sua verdade.
Experimentei e testemunhei os feitos de um Deus que muito me prometeu e hoje experimento muito de sua misericórdia, pois permanece fiel como nos tempos de outrora. Reconheço Sua destra sobre minha vida das mais diversas formas, o que me leva a rogar: Que minha razão reconheça aquilo que meu coração há muito experienciou, pois diante das coisas que já vivi a lei pela lei não me basta!
Cada dia que passa, sinto aquela
necessidade de “dar razão à fé”, como conversávamos. Hoje vejo de uma forma mais clara, acredito que a fé (fundamento das coisas que não se pode ver)
encontra sua representação (torna-se visível) em cada um de nós, na nossa
verdade enquanto pessoa e não naquilo que nos tornamos para provar que somos
bons ou merecedores de credibilidade alheia. Em toda vida de Jesus isto é muito
claro, desde o seu nascimento até sua morte Ele põe em questão todas as “convenções”
e vai além do olhar e aprovação alheios. A samaritana, Bartimeu, Hemorroísa,
Maria (irmã de Marta), Pedro e tantos outros foram reconhecidos e tocados na
simplicidade de seus corações, na verdade daquilo que eram e a obra de salvação
aconteceu a partir daquele “sincero nada”.
Eis o meu ponto, a minha questão,
o meu “nada” e é tudo o que tenho para Te ofertar, que eu não me afaste de mim
e que minha sinceridade me conduza cada vez mais para perto de Ti. Que eu seja o
mesmo diante dos outros e quando estivermos “a sós”.
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