quinta-feira, 20 de maio de 2010



"...Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:

- E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre.
Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração.
Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade.
Não sei viver de mentira.
Não sei voar de pés no chão..." (Clarice Lispector)

Voar... desprender-se de toda segurança que a terra firme nos oferece, estar desprovido de segurança e limites.
Existimos num horizonte amplo e repleto de possibilidades e por muitas vezes nos prendemos ao chão. Para voar é necessário ter coragem para experimentar a novidade com todas as suas consequencias, resistência para superar as quedas e o ânimo renovado para alçar novos voos!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Considerações...



E assim segue nossa existência: um ciclo de idas e vindas, altos e baixos modulados por nossas escolhas e vontades!

Existir ultrapassa os limites da nossa "vã filosofia", do nosso "achismo", vai além de simplesmente viver ou deixar a vida levar, mais além de buscar uma tal completude inatingível, pois o ser-em-si tem ânsia de infinito e deve buscar, no diálogo com a vida, aquilo que se faz necessidade atual.
Não podemos nos contentar em simplesmente viver, ao contrario, devemos buscar a autencidade de nosso existir!

Para complementar, segue um trecho do livro: As Sandálias do Pescador (Morris West)

"É tão difícil ser um ser humano completo que há muito poucos que tenham o conhecimento, ou a coragem, para pagar o preço... para isso é preciso abandonar inteiramente toda a procura da segurança e correr o risco de agarrar a vida com os dois braços. tem de se abraçar o mundo como a uma amante, sem lhe exigirmos a reciprocidade do amor. Tem de se aceitar a dor como uma condição da existência. Tem de
se mergulhar na dúvida e na escuridão, pois é esse o preço do conhecimento. É preciso dispor de uma teimosa força de vontade na luta, mas sempre apta à total aceitação de todas as consequências da vida e da morte."