terça-feira, 23 de março de 2010

Estímulo e Resposta

Nossos sentidos são limitados para captar e responder aos diversos estímulos que nos querem tocar e acabamos por nos acostumar à trivialidade do sentir, e daí basta-nos o que vemos, tocamos, cheiramos, ouvimos ou degustamos; estímulos primários acompanhados de respostas mecânicas!

Enquanto insistimos em delimitar e nomear nossos sentimentos, vamos deixando de lado a mais singela e sublime expressão do sentir, que está relacionada com o inesperado, que a todo tempo nos visita com olhares, sorrisos, toques e nas mais leves nuances das vozes.

Sentir não é uma mera relação de estímulo e resposta, é deixar-se encontrar, tocar, envolver!

Por isso algumas pessoas mexem conosco, de tal forma que às vezes não sabemos como explicar. Sentir às vezes não tem explicação e isso nos incomoda demais, inclusive acredito que é o que de fato nos incomoda, pois não basta-nos sentir, temos que ter a justificativa plausível para aquilo que sentimos.

Na tola prepotência do domínio deixamos de viver a pureza do que nos torna vívidos, daquilo que realmente importa e que passamos a vida inteira a procurar nos grandes acontecimentos, mas encontram-se nos pequenos gestos.

A sensibilidade não é prática, é opção!

3 comentários:

  1. Gente!Que texto perfeito! ^^
    A Ieda comentou alguma coisa sobre isso ontem... sobre "viver sentimentos"... muito bom, Higor!
    Parabéns!

    Gostei muito dessa frase: "A sensibilidade não é prática, é opção!" =)

    Muito bem, Dr! Muito bem! Arrasou, com sempre!
    =*

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  2. Olha que eu nem participei da aula da Ieda, hein!

    isso tem um nome: "Transmimento de Pensação"!
    uahuhauhauh

    Obrigado Drª Rosi!
    ;*

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  3. Huahauhauahuahuaa... com certeza é um "Transmimento de Pensação"... mas eu acho que nem Freud explica isso não, heim! rsrsrs...

    Beijo, Dr.! =)

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