Nossos sentidos são limitados para captar e responder aos diversos estímulos que nos querem tocar e acabamos por nos acostumar à trivialidade do sentir, e daí basta-nos o que vemos, tocamos, cheiramos, ouvimos ou degustamos; estímulos primários acompanhados de respostas mecânicas!
Enquanto insistimos em delimitar e nomear nossos sentimentos, vamos deixando de lado a mais singela e sublime expressão do sentir, que está relacionada com o inesperado, que a todo tempo nos visita com olhares, sorrisos, toques e nas mais leves nuances das vozes.
Sentir não é uma mera relação de estímulo e resposta, é deixar-se encontrar, tocar, envolver!
Por isso algumas pessoas mexem conosco, de tal forma que às vezes não sabemos como explicar. Sentir às vezes não tem explicação e isso nos incomoda demais, inclusive acredito que é o que de fato nos incomoda, pois não basta-nos sentir, temos que ter a justificativa plausível para aquilo que sentimos.
Na tola prepotência do domínio deixamos de viver a pureza do que nos torna vívidos, daquilo que realmente importa e que passamos a vida inteira a procurar nos grandes acontecimentos, mas encontram-se nos pequenos gestos.
A sensibilidade não é prática, é opção!
Gente!Que texto perfeito! ^^
ResponderExcluirA Ieda comentou alguma coisa sobre isso ontem... sobre "viver sentimentos"... muito bom, Higor!
Parabéns!
Gostei muito dessa frase: "A sensibilidade não é prática, é opção!" =)
Muito bem, Dr! Muito bem! Arrasou, com sempre!
=*
Olha que eu nem participei da aula da Ieda, hein!
ResponderExcluirisso tem um nome: "Transmimento de Pensação"!
uahuhauhauh
Obrigado Drª Rosi!
;*
Huahauhauahuahuaa... com certeza é um "Transmimento de Pensação"... mas eu acho que nem Freud explica isso não, heim! rsrsrs...
ResponderExcluirBeijo, Dr.! =)