"É raso quando falo do profundo
É claro o despreparo se eu adentro pelo escuro
Eu trago em minha empáfia uns antolhos de cavalo
Que só me deixam ver o plano físico primário
Nada além do corpo, nada além da roupa
É um desconforto, é um mal-estar
Mesmo quando falo em evoluir
Muito menos penso em compartilhar...
...O raio laser do amor, às vezes, toca a alma
E é tanta lucidez, que até salvar os bons já não lhe basta
Mergulha num abismo que alguns chamam de inferno
E contamina de esperança o coração do medo
Como assim, lidar com o abstrato?
E contamina de esperança o coração do medo
Como assim, lidar com o abstrato?
É um desespero, é um desamparo
Como depender do que não existe
Quando o impalpável vem nos socorrer?
Eis o meu passado e meu futuro"
(Música - Ventos Elísios de Jorge Vercilo)
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